Virgílio Vieira Tebas

«Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. (...) O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço.» (O livro do desassossego, 152)

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« Virgílio Vieira Tebas é, até prova em contrário, o maior - senão mesmo o único - escritor falhado do século XXI em Portugal. Nasceu algures no tempo e no espaço... Está vivo actualmente (ou assim o parecia da última vez que foi visto), não se sabe bem onde. Criador da cantiga de inimigo, é também dono de um currículo inqualificavelmente extenso... Consta que teve de pagar (muito) para ver os primeiros textos publicados. Concorreu recentemente a um prémio literário, tendo conseguido não só não ganhar mas também ser classificado como "a pior proposta literária" (com direito a confiscação e destruição de bens pela polícia secreta). Mantém um 'blog' - com o título curioso de "Virgílio Vieira Tebas" - ao qual, carinhosamente, se refere como "vlog". » em revista Big Ode #4 (http://big-ode.blogspot.com)

Sunday, January 01, 2017

Após uma breve ausência, reapareço no espaço cibernético para reafirmar a minha presença, digo, existência...
Que se verifica em intensas sessões de "escrita passiva": estar sentado à mesa, com o prato vazio, o copo cheio, e um bloco de notas aberto com um lápis pousado.
Apesar, ou por causa disso, consegui pela segunda vez consecutiva fazer uma estatística realista e constatar que escrevo mais agora do que no passado: cento e quarenta e um dias no ano de dois mil e dezasseis (contra cento e vinte e quatro no ano de dois mil e quinze).
E consegui (estar prestes a) terminar um manuscrito iniciado em Fevereiro de dois mil e quinze - chamado "Considerações e reflexões sobre (o) viver e (o) morrer" - onde constam poemas (belos poemas, devo dizê-lo, alguns em versão bilingue), aforismos, notas e ideias, além das tais considerações. Em cento e sessenta e quatro páginas.
Quanto a falhanços e projectos futuros, não me pronunciarei, para já.
Desejo um ex-elente ano de dois mil e dezassete a todos os meus seguidores (aos dois, apesar de simpatizar mais com um deles, que não irei identificar).
Atentadamente,

Virgílio

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