Virgílio Vieira Tebas

«Pasmo sempre quando acabo qualquer coisa. (...) O meu instinto de perfeição deveria inibir-me de acabar; deveria inibir-me até de dar começo. Mas distraio-me e faço.» (O livro do desassossego, 152)

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« Virgílio Vieira Tebas é, até prova em contrário, o maior - senão mesmo o único - escritor falhado do século XXI em Portugal. Nasceu algures no tempo e no espaço... Está vivo actualmente (ou assim o parecia da última vez que foi visto), não se sabe bem onde. Criador da cantiga de inimigo, é também dono de um currículo inqualificavelmente extenso... Consta que teve de pagar (muito) para ver os primeiros textos publicados. Concorreu recentemente a um prémio literário, tendo conseguido não só não ganhar mas também ser classificado como "a pior proposta literária" (com direito a confiscação e destruição de bens pela polícia secreta). Mantém um 'blog' - com o título curioso de "Virgílio Vieira Tebas" - ao qual, carinhosamente, se refere como "vlog". » em revista Big Ode #4 (http://big-ode.blogspot.com)

Monday, May 08, 2006

NÃO CONFIES mas não posso alhear.

Dificulta ou não. Martela no chão sob o insuportável peso do relógio de parede. Preenche o tempo com os dedos feridos. Distorce a verdade e não quero. Graça. Nunca vi os meus dentes. Meditação em tensão. Inserção opacidade. Do passado ao presente correcto. Forma é fumo segredo. Pausa. Sentido. Ao dizeres “repetição” acho que me repito. Onomatopeia seguida do que não quero mergulhar. Calma idílica no caos. Roedores percorrem o planeta, fugindo da extinção. Amor foge de um cometa rota de colisão. Como imprevisto. Dança, dança, dança… Algo ritmo mágico. Escravatura, discurso. Estrutura de um urso, arte conceptual. Erro, cavalo. Esferas-fenda no cérebro. Breve retomar em o Inverno mente. Era nada misto. Quedo amanhã.