SERINOCE ZADAG (IV)
(A mente é algo terrível… desperdiçar? degustar?…)
Divertimento nas entranhas. Distracção… Gostaria de ir a rir. Mas translúcido.
Repetição dessensibiliza.
“É hoje!” Um destes dias… Um destes dias estarei pó. Só. Mais. Um. Ninguém saberá…
Velocidade oleaginosa… Revista a vida na lentidão. Depois da luz a escuridão. Ou antes a luz na escuridão? Tudo se resume ao hábito. Não se explica ostentar. Foge, porra! Corre como se fosse o fim do mundo!
Impensável pelo conhecimento viciado. É merecido a quem se acha à mercê... E também a quem inflige dor em seres indocentes. Ranger os dentes é herança. E, já lá dizia o velho, “que a última a morrer não seja a Esperança”!
A ordem natural… nova desordem mundial… Música trivial.
Entupidos sentimentimos... estúpidos cuspimos cupidos acessórios.
…todos vestidos ao funeral. …candura para afastar o mal.
Ó, amigo, porque fizeste isso? Lembro-me bem, tão bem, de ti. …de mim e dela.
Sela essa janela e ferve um pouco de água. Purificação…
Consciência. Obrigação e morte. Objectivo. “Esta espiral mortal”. Solo doente paciente. Arte versos ciência. Convencional, condicional. Cancela, adia. Abrevida pela tecnologia. Cartilagem é comida. Vértebra é condição (de) material. Medida e cavidade. (...)
Combinado. Ruídos fisiológicos e a fome de viver, quando sentis o corpo a entorpecer. Palavras escritas não quebram o silêncio. Violência pela vivência, envolvência...
“Bola de neve vazia”. O que faria por acaso?
Cantar e dança… Enche(r) a pança, com lixo a cabeça. Amar odiar o amor.
Incompleto. Perdeste-te do valor daquilo e isto ainda...
...enquanto finges que voas; ...enquanto és palpável; ...enquanto funcionas...
Mal. Abita. Hóspede. Fui um na tua casa e nunca te conheci.
Invisível. Agora e na hora do atentado.
Consumado. Até à próxima…